sexta-feira, 19 de junho de 2009

Vem ai o ARAIÁ DO FREI POLICARPO,DIA 03 DE JUNHO!

Gênero: Editorial


Os editoriais são textos de um jornal em que o conteúdo expressa a opinião da empresa, da direção ou da equipe de redação, sem a obrigação de ter alguma imparcialidade ou objetividade. Geralmente, grandes jornais reservam um espaço predeterminado para os editoriais em duas ou mais colunas logo nas primeiras páginas internas.profissional da redação encarregado de redigir os editoriais é chamado de editorialista.As charges, caricaturas e ilustrações editoriais são um meio visual e extremamente eloqüente de expressar opiniões, geralmente por meio de técnicas de humor. No Brasil, jornais como O Globo trazem charges em destaque na primeira página (atualmente executadas por Chico Caruso)(http://pt.wikipedia.org) Veja o exemplo:

Editorial
Fundo para o clima

A rápida visita do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, foi compensada pelo anúncio da constituição de um Fundo para o Clima, a ser alimentado com a destinação de 10% dos ´royalties´ do petróleo e com aplicação de 50% destinada ao semi-árido. Dessa forma, as questões ambientais teriam contrapartida financeira anual de R$ 450 milhões.

O ministro demonstrou entusiasmo com os projetos locais de energia eólica, reconhecendo o Ceará como o principal Estado a produzir energia limpa nos próximos anos. O seu potencial encontra-se estimado em 500 megawatts. Mas as condições potenciais para a exploração da energia gerada pelos ventos são muito mais amplas.

O ministro veio prepararar a realização, em agosto do próximo ano, no Ceará, da II Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semi-Áridas (ICID+18). O evento não poderia dispor de melhor espaço para sediá-lo, pois o Ceará tem 93% de seu território encravados no semi-árido, constituindo, desse modo, um amplo laboratório natural para pesquisas ambientais, especialmente sobre o clima (...)
fonte:DN 19/06/2009)
Vem ai o ARAIÁ DO FREI POLICARPO,DIA 03 DE JUNHO!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

ENEM 2009

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição 2009, começam nesta segunda-feira (15), a partir das 8h, e devem ser feitas somente pela internet. O prazo vai até 17 de julho para quem está concluindo o ensino médio.

A prova, com 180 questões de múltipla escolha e uma redação, será aplicada nos dias 3e 4 de outubro.

O candidato deve preencher o cadastro de inscrição, no site www.mec.gov.br/enem , enviar os dados e verificar se a transferência foi concretizada, mediante confirmação por mensagem de retorno a ser enviada para o e-mail informado nesse cadastro.

Na sequência, os estudantes de escola pública que estão concluindo o ensino médio devem imprimir o comprovante de inscrição. Por sua vez, aqueles que concluirão o ensino médio em escola privada devem imprimir o boleto para pagamento em qualquer agência bancária (o valor é de R$ 35) ou solicitar isenção da taxa de inscrição.

Os comprovantes de inscrição dos candidatos que ainda não concluíram o ensino médio estarão disponíveis, após efetivação, até 24 de julho no site de inscrição.

Candidatos que já finalizaram a escolarização básica em anos anteriores e interessados na certificação do ensino médio terão um prazo maior para inscrição. Neste caso, o prazo de inscrição vai até 19 de julho. O procedimento é semelhante ao dos concluintes do ensino médio. Também é possível pedir isenção de taxa.

Os comprovantes de inscrição desse grupo estarão disponíveis, após efetivação, no endereço eletrônico em que foi processada até 31 de julho.

Uso do Enem no vestibular

Reitores de universidades federais e o Ministério da Educação (MEC) definiram formas de adesão das instituições ao novo Enem.

Há quatro possibilidades: o Enem como fase única; como primeira fase; como fase única para as vagas ociosas, após o vestibular; ou combinado ao atual vestibular da instituição. Neste último caso, a universidade definirá o percentual da nota do Enem a ser utilizado para a construção de uma média junto com a nota da prova do vestibular.

O candidato deve conferir como a instituição de ensino superior que está interessado usará, ou não, a nota do Enem. Confira a posição das universidade federais.

A nota do Enem continuará sendo usada neste ano na nota da primeira fase da Fuvest e poderá representar até 20% do total da nota da primeira fase. Já a Unicamp estuda não considerar a nota do Enem em seu vestibular deste ano.

fonte:fonte:http://g1.globo.com/Noticias
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A bola

A crônica a seguir foi retirada do livro Comédias para se Ler na Escola(disponível na Biblioteca da Escola) do escritor Luis Fernando Verissímo .Ela se encontra na parte “Outros Tempos.Divirta-se!


A BOLA
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.

O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.

- Como é que liga? - perguntou.
- Como, como é que liga? Não se liga.

O garoto procurou dentro do papel de embrulho.

- Não tem manual de instrução?

O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.

- Não precisa manual de instrução?
- O que é que ela faz?
- Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
- O quê?
- Controla, chuta…
- Ah, então é uma bola.
- Claro que é uma bola.
- Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
- Você pensou que fosse o quê?
- Nada, não.

O garoto agradeceu, disse “Legal” de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado Monsters Ball, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina.

O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no paito do pé, como antigamente, e chamou o garoto.

- Filho, olha.

O garoto disse “Legal” mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mão as e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa idéia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar.

Conheça o autor,clicando no link Luis Fernando Verissimo.

Gênero:Crônicas

A crônica difere da notícia, e da reportagem porque, embora utilizando o jornal ou a revista como meio de comunicação, não tem por finalidade principal informar o destinatário, mas refletir sobre o acontecido. Desta finalidade resulta que, neste tipo de texto, podemos ler a visão subjetiva do cronista sobre o universo narrado. Assim, o foco narrativo situa-se invariavelmente na 1ª pessoa.A sua estrutura assemelha-se à de um conto, apresentando uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão.O texto abaixo é um exemplo de crônica.Boa Leitura!



ARDINA

Aquele rapazinho que todas as tardes, ao fim da tarde, anda a vender jornais por entre carros que estão quase a parar, que estão quase a arrancar, na faixa central da Avenida, não repara que a morte lhe passa tangentes constantes. É decerto um rapazinho que ainda não conhece nada da morte, nem mesmo quer saber se ela existe. Sabe-se leve e rápido, sabe que tem bons reflexos. Por isso, arrisca. Ao menino e ao borracho, diz o povo... Mas eu lembro-me, sempre que o vejo, sempre que por uma ou por outra razão subo a Avenida dentro de um dos traçadores de tangentes (não quero pensar em secantes), de um conto que li em tempos, porque ai esta nossa cultura livresca... Não sabíamos nada, ainda pouco sabemos, das pessoas vivas, de como elas vivem e lutam, mesmo só aqui, nesta nossa cidade, grande e confusa cabeça do corpo frágil que é Portugal, e vamos recordar um ardina de papel, um rapazinho pequeno encontrado há muitos anos num livro, brasileiro ainda por cima. Era também, salvo erro, um rapazinho numa cidade grande, um menino de periferia, do morro, talvez. Ao que me lembro vendia jornais e pendurava-se nos eléctricos para chegar mais depressa ou talvez por aventura, sim, creio que era por aventura, que o fazia. Até ao dia em que caiu e a aventura terminou. Recordo esse ardina dentro de um livro, ao olhar para este, dentro da vida, e a brincar - a brincar? - com a morte, ziguezagueando, por entre ela, enquanto apregoa os jornais da tarde.

Cuidado menino, estou quase a gritar. Mas nunca vou a tempo. Porque a luz está, de súbito, verde, e ele está, de súbito, longe. Dir-se-á que andam à mesma velocidade, ele e a luz.

Maria Judite Carvalho, O Homem do Arame (1979)

fonte:http://www.prof2000.pt

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Nota Jornalística


O Gênero Nota Jornalística "é uma notícia que se caracteriza pela brevidade do texto,ou pequena notícia que se destina a informação rápida"(Andrade e Medeiros).

A copa é nossa (DN 01/06/2009)

E finalmente saiu o anúncio. Fortaleza é uma das 12 cidades brasileiras que terão a honra e o prazer de sediar a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

As outras 11 escolhidas foram Belo Horizonte/MG, Brasília/DF, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Manaus/AM, Natal/RN, Porto Alegre/RS, Recife/PE, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA e São Paulo/SP. Agora, um lembrete: as subsedes ainda podem ser alteradas se não cumprirem com o planejamento da Fifa. Quem não respeitar o que foi entregue no caderno de encargos pode sair.

Logo, vamos trabalhar

Conheça alguns termos usados no jornalismo na página: http://www.scribd.com/doc/5665533/Glossario-de-Jornalismo

Clarisse Lispector


"Eu sei muito pouco.Mas tenho a meu favor tudo que não sei e - por ser um campo livre - está livre de preconceitos.Tudo o que não sei é a minha parte maior e melhor:é a minha largueza.é com ela que eu compreenderia tudo.Tudo o que não sei é que constitui a minha verdade."